terça-feira, 1 de setembro de 2009

O ato final 1985.

Em dezembro do mesmo ano, o Presidente João Baptista Figueiredo prenunciava a chegada de “novos tempos”, propondo que “nossa sociedade atinja um real estágio de convivência e responsabilidade política, séria, comprometida com os ideais da democracia”. Belas palavras à parte, o candidato da Aliança Democrática representa nova composição das forças dominantes na sociedade, com a vontade de gerenciar a dívida externa e a insuportável a miséria social. A determinadas pessoas, esparrama bênçãos de esperanças. A outras pessoas, surge na cena política como um mal menor. De qualquer maneira, apareceu no horizonte e tomou corpo a conciliação entre certos poderosos de ontem e muitos poderosos de amanhã, apenas vislumbrados pelo povo brasileiro Em verdade, dizia D. Pedro II, Imperador do Brasil: “Minha política não é a dos Partidos”, pois “obro conforme e só conforme o que julgo exigir o bem do País”. Não era necessário o povo, bastava a cabeça do Imperador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário